Força do Dólar vs Mercados Emergentes: Análise Técnica EEM vs DXY
No final de setembro de 2025, vimos um enfraquecimento do dólar americano enquanto as ações dos mercados emergentes subiam. O iShares MSCI Emerging Markets ETF (EEM) atingiu máximas de vários meses em torno de US$ 53,4 (perto do pico de 52 semanas em US$ 53,67), enquanto o Índice do Dólar Americano (DXY) recuou das recentes máximas (~98,6) para testar suportes mais baixos (em torno de 97,6). Esse movimento inverso – um dólar mais fraco e um EEM mais forte – é clássico. Isso coloca o gráfico EEM vs DXY no radar, especialmente com os principais dados do Fed/CPI e de emprego a caminho.
Gráfico Relativo: EEM vs DXY

Fonte: TradingView. Todos os índices são de retorno total em dólares americanos. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. Dados em 1 de outubro de 2025.
Os mercados emergentes subiram quase +28%, enquanto o Índice do Dólar Americano caiu mais de -10%, destacando a clássica relação inversa.
Fatores Técnicos & Níveis-Chave
O dólar perdeu força após atingir 98,6 e recuou para a região de 97,7–97,5. Essa área tem funcionado como um “piso” recentemente – sempre que o índice caía ali, compradores entravam. Se isso acontecer novamente, poderemos ver o dólar voltar para 98,5. Mas se o piso ceder desta vez, a queda pode se prolongar.
Índice do Dólar (DXY 4H): Testando a zona de suporte 97,7–97,5

Fonte: TradingView. Todos os índices são de retorno total em dólares americanos. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. Dados em 1 de outubro de 2025.
O DXY recuou de suas máximas e agora está em um “piso” importante próximo de 97,7–97,5. Manter-se aqui pode gerar um repique, mas uma quebra abaixo deixaria o índice vulnerável a mais vendas.
O EEM tem subido de forma constante e agora está avançando para a área de US$ 53,7–54,0, que já funcionou como teto no passado. Se romper essa barreira, a próxima perna de alta pode se abrir rapidamente. No lado negativo, o ETF tem várias camadas de suporte: primeiro em torno de US$ 53,0, depois próximo a US$ 52,0, onde compradores já entraram antes. A tendência geral continua forte – o preço vem fazendo topos e fundos ascendentes há meses, e o momentum parece saudável sem estar esticado. Em resumo, o EEM está testando resistência no topo de sua faixa, com suporte se formando logo abaixo.
Gráfico Diário do EEM: Testando resistência de US$ 54 em forte tendência de alta

Fonte: TradingView. Todos os índices são de retorno total em dólares americanos. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. Dados em 1 de outubro de 2025.
Gráfico Diário do EEM: Testando a resistência US$ 53,7–54,0 enquanto constrói uma escada de suportes em US$ 53,0 → US$ 52,0 → US$ 51,5. RSI próximo de 70 indica forte momentum, mas alerta para risco de sobrecompra.
Momentum e Padrões Gráficos
No momento, nenhum dos gráficos mostra um sinal claro de reversão – o momentum ainda favorece a tendência. No gráfico diário do EEM, não há divergência baixista evidente no RSI ou MACD, e o volume/avanços aumentaram durante o rali. Os traders observarão padrões de continuação. Por outro lado, uma falha abaixo da linha de pivô em US$ 53 e uma queda no MACD podem sugerir um topo de curto prazo.
No dólar, o gráfico de 4 horas tem mostrado um cabo de guerra. Depois de subir até 98,6, ele recuou e agora se apoia no suporte próximo de 97,7. Se esse piso ceder, pode marcar o início de outra perna de baixa. Se mantiver, o dólar pode tentar outra alta, mas precisará provar que ainda tem força.
O EEM, por outro lado, tem se mantido acima de US$ 53. Se consolidar aqui e romper para cima, o rali pode se estender. Mas se cair abaixo de US$ 53, os traders podem interpretar isso como um sinal de enfraquecimento do momentum. Por enquanto, ambos os gráficos estão enviando sinais mistos – tendências estáveis, mas com níveis-chave sendo testados.
Riscos e O que os Traders estão Observando
Embora os gráficos definam os níveis, são os eventos que decidirão a direção. A política do Fed, a inflação nos EUA e os dados de emprego permanecem no centro – surpresas dovish tendem a enfraquecer o dólar e impulsionar os mercados emergentes, enquanto números fortes fariam o oposto. A temporada de lucros e as manchetes geopolíticas também podem influenciar o apetite por risco. Em resumo, mesmo configurações técnicas claras podem mudar rapidamente se o fluxo de notícias mudar.
Conclusão
Ambos os gráficos estão em pontos de decisão. Se o dólar se mantiver acima de 97,7 e recuperar, os mercados emergentes podem estagnar. Mas se o DXY cair abaixo de 97,5 enquanto o EEM rompe o teto de US$ 53,7–54,0, o rali dos mercados emergentes pode se estender. No momento, o momentum favorece o EEM, mas os próximos dados do Fed, inflação e emprego provavelmente decidirão o próximo movimento.